É irritante. Eu não escrevo histórias ou filosofia: Eu escrevo meus pensamentos.Os ponho no papel, os discorro pela tela, faço-os brotar do branco disponível a mim, gravando minhas palavras para a eternidade. É engraçado como eu posso alcançar milhares de pessoas e passa-las meus pensamentos. Quanto desejaram, e não puderam. Quantos agora podem, mas não desejam. Escrevo meus pensamentos e isso é frustante, pois o que sai deles são apenas jogos de palavras e esgoto emocional. Peço perdão a você, querido leitor, que se dispõe a ler o que eu considero lixo. Ou não, nunca se sabe. O lixo de um é o tesouro de outro, dizia o ditado, redundantemente. Dos meus pensamentos saem as coisas que gosto, as visões distorcidas, os valores corrompidos, as perversões que minha alma anseia. Dos meus pensamentos são confissões egoístas, que não dão valor ao seu tempo e energia. Por isso, perdão. Escrever é minha terapia, e dividir minhas escrita é minha vaidade. Peço perdão não pela terapia, mas pela vaidade. O rico não entra no reinos céus, a vaidade não permite. Mas, ainda
sim a tenho. Qual seria graça da vida sem minha parte humana? E o que seria da parte humana sem a vaidade? Meu coração está repleto de desejos detestáveis e repulsivos, mas não tenho vergonha deles, não senhor. Ou então, eu não estaria dividindo esse texto. Mas, ainda sim, fico irritado comigo mesmo por fazê-lo perder seu tempo com minha vaidade. Não escrevo romances, ciências ou filosofia. Só escrevo lixo emocional em forma de palavras, jogado na lixeira emocional do branco de escrever.
Lições meio "guru"
Eu aprendi que ninguém vai chegar, nenhum milagre acontecerá:
Depende de mim. Eu devo tomar responsabilidade por minha vida,
antes que seja tarde demais. Eu ainda sou jovem, eu ainda posso
não cometer os erros que outros cometeram. Eu tenho uma vida
só, e eu sou responsável por ela. Lembre-se: O que se leva da
vida, o resultado de uma vida, é a vida que se leva, é como
essa pessoa viveu. O resultado da vida é a maneira de como essa
pessoa viveu. E se eu ficar esperando por alguém, se eu não
fizer nada a respeito de minha vida, ela vai embora e eu não
levo nada dela. Pode soar meio "guru" ou auto-ajuda, mas é a
verdade não é?
Eu aprendi que é a humildade que vai te ajudar a manter a es-
tavelmente emocional sempre que começar uma empreitada nova.
Ser realista te mostrará o seu lugar, ser humilde te ajudará
a crescer no seu próprio ritmo, ser perseverante te levará ao
sucesso, ser ambicioso te levará a grandeza. Pode soar meio
"guru", mas é a verdade, não é?
Para o dia-a-dia, o melhor que você pode fazer é aprender a
se motivar e a manter a disposição. Como você faz isso? Contro-
lando as suas influências e atitudes. Por influências eu quero
dizer suas amizades, suas fontes de mídia, a sua dieta e seus
hobbies. Por atitudes eu quero dizer auto-aceitação, positivi
-dade e tomar responsabilidade por seu vida. Pode ser meio "guru",
mas é a verdade, não é?
Eu aprendi que a vida é difícil e que a gente tem que aprender
a ser miserável. "Nossa, como assim?!" Simples! Você tem que a-
prender a passar por tempos difícies da vida sem reclamar. É
isso o que um bom miserável faz. É difícil, sobrecarregador e
torturante. Sim, eu sei. E como você suporta isso? Aprendendo
a mimar você mesmo. É fazer um gesto a si mesmo que você aprecia,
e apreciar cada segundo do seu gesto, como uma folga bem tomada.
Pode ser meio "guru", mas é a verdade, não é?
Depende de mim. Eu devo tomar responsabilidade por minha vida,
antes que seja tarde demais. Eu ainda sou jovem, eu ainda posso
não cometer os erros que outros cometeram. Eu tenho uma vida
só, e eu sou responsável por ela. Lembre-se: O que se leva da
vida, o resultado de uma vida, é a vida que se leva, é como
essa pessoa viveu. O resultado da vida é a maneira de como essa
pessoa viveu. E se eu ficar esperando por alguém, se eu não
fizer nada a respeito de minha vida, ela vai embora e eu não
levo nada dela. Pode soar meio "guru" ou auto-ajuda, mas é a
verdade não é?
Eu aprendi que é a humildade que vai te ajudar a manter a es-
tavelmente emocional sempre que começar uma empreitada nova.
Ser realista te mostrará o seu lugar, ser humilde te ajudará
a crescer no seu próprio ritmo, ser perseverante te levará ao
sucesso, ser ambicioso te levará a grandeza. Pode soar meio
"guru", mas é a verdade, não é?
Para o dia-a-dia, o melhor que você pode fazer é aprender a
se motivar e a manter a disposição. Como você faz isso? Contro-
lando as suas influências e atitudes. Por influências eu quero
dizer suas amizades, suas fontes de mídia, a sua dieta e seus
hobbies. Por atitudes eu quero dizer auto-aceitação, positivi
-dade e tomar responsabilidade por seu vida. Pode ser meio "guru",
mas é a verdade, não é?
Eu aprendi que a vida é difícil e que a gente tem que aprender
a ser miserável. "Nossa, como assim?!" Simples! Você tem que a-
prender a passar por tempos difícies da vida sem reclamar. É
isso o que um bom miserável faz. É difícil, sobrecarregador e
torturante. Sim, eu sei. E como você suporta isso? Aprendendo
a mimar você mesmo. É fazer um gesto a si mesmo que você aprecia,
e apreciar cada segundo do seu gesto, como uma folga bem tomada.
Pode ser meio "guru", mas é a verdade, não é?
Mágica
Seres humanos amam a mágica. Mágica não é sobre fatos, é sobre sentimentos. Viva a mágica, conheça a verdade. Eu morrerei, você morrerá, tudo será destruído. A única constante é a mudança. A única verdade é a física. Só porque as pessoas entenderam errado a mágica,não quer dizer que ela não exista. Existe um Deus, só estamos olhando na direção errada. Existe mágica. Nós somos orgânicos, porque buscamos sempre melhorar. Esse é o nosso DNA. Nós nos adaptamos, na verdade. Mas essa é a verdade. A mágica é o que me faz ser diferente, e, independente dos fatos, ainda ter meu propósito único, recebido do meu ambiente. Eu sou um produto do meu ambiente. Eu sou um robô da natureza. Meu propósito eu ganho de terceiros. Meu funcionamento recebo de meus antepassados. Eu devo viver como meus antepassados. Livres. Conquistadores. Desbravadores. Brutos. Fortes. Inteligentes. Unidos. Mágicos. Desconhecidos. O Desconhecido está sempre aqui. Agora, ele está sendo cada vez mais substituído pela Indiferença dos fatos. Devemos viver. Devemos sentir. Devemos ser mágicos. É isso o que significa ser um humano. Superar o meu ambiente. Resolver meus problemas. Realizar meus sonhos. Sonhos não são só dinheiro, mulheres, família ou paz. Sonhos são nossa forma de preparar nossa mágica. Nós entendemos tudo errado. Não é que exista algo nos dizendo o que fazer. Nós apenas devemos ser quem somos. Só isso. E não se preocupe. Sua individualidade e importância são assegurados pelos seus genes e ambiente. Seus sonhos podem não ser culpa sua, mas sua é a culpa de terem se tornado reais. Todos nós somos feiticeiros. Só estamos olhando de uma maneira errada.
O que vejo agora:
Um notebook. Duas garrafas. Uma tigela.
Um notebook. Duas garrafas. Uma tigela.
Soa como um mantra. Sua sonoridade é deliciante, vista que não existe qualquer voz humana ao meu redor. A minha se torna um consolo. A falta de compania é excrucitante.
Um notebook. Duas garrafas. Uma tigela.
Nunca fui muito fã de pessoas, nem entendi o porquê. Talvlez fosse as experiências de bullying, talvez a convicção de que pessoas simplesmente são irritantes. Hipócritas, egocêntricas, egoístas. Do mesmo jeito que sou. Isso não me faz duas vezes hipócrita?
Um notebook. Duas garrafas. Uma tigela.
Eles dizem que seres humanos são animais sociais. Hoje em dia eu concordo, antigamente eu me consideraria um E.T. Hoje eu entendo o que é solidão, antigamente eu estaria rindo de barriga cheia. Eu seria aquele pobre que vive falando mal dos ricos. Hoje eu tento ser um emergente.
Nunca tinha entendido o motivo de pessoas colocarem os amigos em alto patamar. Talvez eu ainda não tivesse um. "Mas pessoas são complicadas", eu argumentaria," vale a pena tanto esforço?" Hoje, eu sei: vale sim.
Um notebook. Duas garrafas. Uma tigela.
Isso é tudo o que tenho. E eles ainda nem são grande coisa: São sucrilhos, água e uma maneira de esconder minha ansiedade social. Não acho que seja o único, mas como vou saber. Afinal, quem mais eu tenho para dividir isso?
Um notebook. Duas garrafas. Uma tigela.
Um notebook. Duas garrafas. Uma tigela.
Soa como um mantra. Sua sonoridade é deliciante, vista que não existe qualquer voz humana ao meu redor. A minha se torna um consolo. A falta de compania é excrucitante.
Um notebook. Duas garrafas. Uma tigela.
Nunca fui muito fã de pessoas, nem entendi o porquê. Talvlez fosse as experiências de bullying, talvez a convicção de que pessoas simplesmente são irritantes. Hipócritas, egocêntricas, egoístas. Do mesmo jeito que sou. Isso não me faz duas vezes hipócrita?
Um notebook. Duas garrafas. Uma tigela.
Eles dizem que seres humanos são animais sociais. Hoje em dia eu concordo, antigamente eu me consideraria um E.T. Hoje eu entendo o que é solidão, antigamente eu estaria rindo de barriga cheia. Eu seria aquele pobre que vive falando mal dos ricos. Hoje eu tento ser um emergente.
Nunca tinha entendido o motivo de pessoas colocarem os amigos em alto patamar. Talvez eu ainda não tivesse um. "Mas pessoas são complicadas", eu argumentaria," vale a pena tanto esforço?" Hoje, eu sei: vale sim.
Um notebook. Duas garrafas. Uma tigela.
Isso é tudo o que tenho. E eles ainda nem são grande coisa: São sucrilhos, água e uma maneira de esconder minha ansiedade social. Não acho que seja o único, mas como vou saber. Afinal, quem mais eu tenho para dividir isso?
Um notebook. Duas garrafas. Uma tigela.
Quando os mortos contam histórias
Você gostaria de ouvir uma história de fantasma? Eu vou lhe contar uma. Essa tem relação com o mar. Eu sempre amei o mar. Mas nunca achei que ele me amasse de volta. Nunca vou esquecer do dia em que nos tornamos um. Vou descrevê-la a vocês agora.
Era de manhã quando nos levantamos. Depois de todos tomarmos café ao som de pássaros, eu fui assistir um tal programa do jacaré com um garotinha de belos cabelos negros que deveria ter entre sete e dez anos. Do programa eu não me lembro muito; da garotinha, a voz engraçada.
A gente passou numa loja para comprar alguns lanches e pegamos uma balsa para atravessar o que eu acho que era um lago, mas poderia ser o mar - não me lembro muito bem. A água tinha uma cor verde acinzentado escuro, devido a quantidade do que eu calculava ser poeira. Foi divertido ter o chão balançando aos seus pés e água o rodeando. Para alguns isso poderia ser sinal de encarceramento - vai que você é um recém-náufrago?! Porém, para mim, era sinal de liberdade e poder. Sim, poder. A capacidade de andar sobre as águas e dominar os oceanos. Era uma doce ilusão, mas não deixava de ser doce.
A gente chegou na praia cerca de oito e meia, nove horas. O sol começava a espreguiçar seus raios, e a areia fofa estava quase morna. Pessoas com trajes de banho passavam pelo local. Crianças brincavam na areia. Grupos de amigos conversam nas suas cadeiras de praia. Corpos femininos, alguns belos, outros, nem tanto, movimentavam-se para lá e cá com biquínis coloridos. O mar nos saudava da maneira que a mãe natureza o educou a fazê-lo: Cantarolando a nós sua bela sonoridade rítmica - Shuárr, Shuárr.
O guarda-sol foi fincado na areia. Cadeiras foram armadas. Roupas foram tiradas. Os gêmeos Conforto e Sossego reinavam o lugar com amor, e Paz foi criada dessa união. Uma pena que ela tinha seus dias contados.
Eu e minha irmã fomos correndo em direção a água. Nos divertíamos com o vai-e-vem das ondas. Elas vinham com ternura, nós corríamos de brincadeira. Elas voltavam com raiva, e nós tentávamos nos desculpar. E, de pouco a pouco, o grande mar foi nos envolvendo, trazendo para mais e mais perto de seu âmago. Esse transe quase hipnótico não afetariam um adulto, mas éramos apenas crianças na época, criancinhas.
O grande Mar, que não compreendia nossa infantilidade, foi de pouco a pouco nos preparando uma armadilha. De pouco a pouco nos dando espaço, porém nos atraindo. De pouco a pouco criando um buraco.
E nós acabamos caindo.
Nós mergulhamos na água, e de repente ela se agitou. Foi como se uma fúria tênue e crescente viesse a tona. O mar nos envolveu, nos engoliu, nos venceu. Não tínhamos para onde fugir. Nos víamos rodeados pela fúria do grande Mar, que tentava substituir nosso ar por sua água. Lutávamos por nossas vidas, eu e ela. Quando estávamos a sair, ele nos puxava de volta. Debatendo-se contra a água, toda chance de respirar é valiosa, e gritos de socorro são importantes, mas não prioridade.
A água do mar é salgada para a boca e intragável pelos pulmões. E quando você perde as energias, não há muito o que fazer além de aceitar. E quando você aceita, tudo fica pacífico, claro. Fica óbvio que o grande Mar não era mal. Era amoroso. Ele apenas queria dar o que os gêmeos impostores clamavam providenciar. Eu lhe agradeço, grande Mar. Graças à você, tenho paz agora.
A minha irmã foi salva. Infelizmente, eu não tive a mesma sorte. Que fique de lição: O grande Mar tem seus encantos, e ele adora ingênuas criancinhas. Onde estão os fantasmas, você pode perguntar. Eu lhe respondo "Fantasmas não podem contar histórias?"
Era de manhã quando nos levantamos. Depois de todos tomarmos café ao som de pássaros, eu fui assistir um tal programa do jacaré com um garotinha de belos cabelos negros que deveria ter entre sete e dez anos. Do programa eu não me lembro muito; da garotinha, a voz engraçada.
A gente passou numa loja para comprar alguns lanches e pegamos uma balsa para atravessar o que eu acho que era um lago, mas poderia ser o mar - não me lembro muito bem. A água tinha uma cor verde acinzentado escuro, devido a quantidade do que eu calculava ser poeira. Foi divertido ter o chão balançando aos seus pés e água o rodeando. Para alguns isso poderia ser sinal de encarceramento - vai que você é um recém-náufrago?! Porém, para mim, era sinal de liberdade e poder. Sim, poder. A capacidade de andar sobre as águas e dominar os oceanos. Era uma doce ilusão, mas não deixava de ser doce.
A gente chegou na praia cerca de oito e meia, nove horas. O sol começava a espreguiçar seus raios, e a areia fofa estava quase morna. Pessoas com trajes de banho passavam pelo local. Crianças brincavam na areia. Grupos de amigos conversam nas suas cadeiras de praia. Corpos femininos, alguns belos, outros, nem tanto, movimentavam-se para lá e cá com biquínis coloridos. O mar nos saudava da maneira que a mãe natureza o educou a fazê-lo: Cantarolando a nós sua bela sonoridade rítmica - Shuárr, Shuárr.
O guarda-sol foi fincado na areia. Cadeiras foram armadas. Roupas foram tiradas. Os gêmeos Conforto e Sossego reinavam o lugar com amor, e Paz foi criada dessa união. Uma pena que ela tinha seus dias contados.
Eu e minha irmã fomos correndo em direção a água. Nos divertíamos com o vai-e-vem das ondas. Elas vinham com ternura, nós corríamos de brincadeira. Elas voltavam com raiva, e nós tentávamos nos desculpar. E, de pouco a pouco, o grande mar foi nos envolvendo, trazendo para mais e mais perto de seu âmago. Esse transe quase hipnótico não afetariam um adulto, mas éramos apenas crianças na época, criancinhas.
O grande Mar, que não compreendia nossa infantilidade, foi de pouco a pouco nos preparando uma armadilha. De pouco a pouco nos dando espaço, porém nos atraindo. De pouco a pouco criando um buraco.
E nós acabamos caindo.
Nós mergulhamos na água, e de repente ela se agitou. Foi como se uma fúria tênue e crescente viesse a tona. O mar nos envolveu, nos engoliu, nos venceu. Não tínhamos para onde fugir. Nos víamos rodeados pela fúria do grande Mar, que tentava substituir nosso ar por sua água. Lutávamos por nossas vidas, eu e ela. Quando estávamos a sair, ele nos puxava de volta. Debatendo-se contra a água, toda chance de respirar é valiosa, e gritos de socorro são importantes, mas não prioridade.
A água do mar é salgada para a boca e intragável pelos pulmões. E quando você perde as energias, não há muito o que fazer além de aceitar. E quando você aceita, tudo fica pacífico, claro. Fica óbvio que o grande Mar não era mal. Era amoroso. Ele apenas queria dar o que os gêmeos impostores clamavam providenciar. Eu lhe agradeço, grande Mar. Graças à você, tenho paz agora.
A minha irmã foi salva. Infelizmente, eu não tive a mesma sorte. Que fique de lição: O grande Mar tem seus encantos, e ele adora ingênuas criancinhas. Onde estão os fantasmas, você pode perguntar. Eu lhe respondo "Fantasmas não podem contar histórias?"
Abrindo o coração
Ficção ou não-ficção: Eis a questão. Por um tempo venho me perguntando de qual dessas áreas eu sou. Ás vezes duvido se eu sou um escritor. É complicado decidir isso quando todos o desencorajam.
Minha história como escritor é breve. Nunca cheguei criar personagens, não me importava muito com eles. O que eu gostava era de imaginar. Gostava de explorar as florestas densas, ouvir gritos de alarme, ser o herói combatendo o tigre. Ser o cara que conquistava a garota.
Ser o maioral. Ser o engraçado. Ser o tímido que ultrapassava o limite conseguia alcançar a felicidade. eu não crio personagens para eles viverem. Eu crio o personagem para viver por eles. Para me aventurar, vivenciar, experimentar, para poder voar. É nisso que eu amo da literatura. Ela é capaz de me fazer reagir, e eu amo isso. Eu amo jogos porque eles me divertem. Eu amo criar jogos porque eu quero passar esse sentimento para outros. Eu quero ser um escritor, não porque desejo fama ou a vida luxuosa do artista. Eu quero ser escritor porque eu quero dividir com as pessoas o que minha mente é capaz de criar no quesito diversão. E eu não quero dizer diversão apenas. Eu quero dizer amor, vitória, heroísmo, liberdade. É isso que eu quero passar para as pessoas. Eu quero passar para as pessoas como fazer a justiça poética com as próprias mãos. Os meus personagens favoritos são modelos do que eu poderia me tornar. Talvez eu tenha que criar o mesmo. E eu sei que para isso é necessário passar pela dor da disciplina. Mas que venha a dor. É pelo caminho da disciplina que eu alcanço os meus sonhos. É pela dor da disciplina que eu mostro para o mundo quem eu desejo ser. Quem realmente sou.
Ficção, não ficção, não importa. Eu sou um escritor porque escritor é quem devo ser.
Minha história como escritor é breve. Nunca cheguei criar personagens, não me importava muito com eles. O que eu gostava era de imaginar. Gostava de explorar as florestas densas, ouvir gritos de alarme, ser o herói combatendo o tigre. Ser o cara que conquistava a garota.
Ser o maioral. Ser o engraçado. Ser o tímido que ultrapassava o limite conseguia alcançar a felicidade. eu não crio personagens para eles viverem. Eu crio o personagem para viver por eles. Para me aventurar, vivenciar, experimentar, para poder voar. É nisso que eu amo da literatura. Ela é capaz de me fazer reagir, e eu amo isso. Eu amo jogos porque eles me divertem. Eu amo criar jogos porque eu quero passar esse sentimento para outros. Eu quero ser um escritor, não porque desejo fama ou a vida luxuosa do artista. Eu quero ser escritor porque eu quero dividir com as pessoas o que minha mente é capaz de criar no quesito diversão. E eu não quero dizer diversão apenas. Eu quero dizer amor, vitória, heroísmo, liberdade. É isso que eu quero passar para as pessoas. Eu quero passar para as pessoas como fazer a justiça poética com as próprias mãos. Os meus personagens favoritos são modelos do que eu poderia me tornar. Talvez eu tenha que criar o mesmo. E eu sei que para isso é necessário passar pela dor da disciplina. Mas que venha a dor. É pelo caminho da disciplina que eu alcanço os meus sonhos. É pela dor da disciplina que eu mostro para o mundo quem eu desejo ser. Quem realmente sou.
Ficção, não ficção, não importa. Eu sou um escritor porque escritor é quem devo ser.
A Troca
ELA
chegou a lanchonete. “É aqui.”
Empurrando
a porta, Joana observa o local. “Será que ele já chegou?”, indagando-se nervosamente. Com um passo atrás do outro, ela se
aproxima a uma mesa de dois lugares. Olhos masculinos a seguem,
refletindo se o que viram debaixo do sobretudo foi uma gostosa. Joana
estava acostumada com os olhares. Sim, era uma gostosa. Quanto a
Joana, ela não deu importância. Anos de prática, ela sempre
repetiu.
O garçom
se aproxima, a senhora deseja alguma coisa? Água, por favor, ela
responde. Água seria muito bem-vinda. A garganta dolorida e a boa
seca estava completando as mãos suadas e o coração galopante. Hoje
era um dia importante. Marcara com o homem misteriosos havia algumas
semanas, e ficara na ansiedade desde então. Márcia lhe disse para
não ir. Era fácil para ela falar, ela que não precisava daquilo.
Olhou
para o relógio: quinze para as nove. Havia chegado cedo. Colocou uma
bolsa no outro banco, tomou um gole, relutante, e respirou fundo. Um
jogo de futebol estava passando. Um time de blusa de listras
vermelhas e pretas disputava com uma de cor azul. Começou a
assistir, finalmente se distraindo.
Um homem
entra no campo de visão. O diafragma se move com mais força,
fazendo ela respirar rapidamente. Era ele. Um sujeito afrodescendente
se senta, olhando ao redor. Tinha uma barba escura encaracolada,
usava óculos escuros e um chapéu de mafioso.
“Como
vai?”, ele diz. Sua voz apresentava um tom de urgência.
“A
cada dia respiro menos”, respondeu com a senha.
“O
dinheiro, onde está?”
“Na
boa do seu lado.” Ele abre, checa o dinheiro. Estava tudo ali.
Um
policial passa perto a mesa. Ambos prendem a respiração. “Seu
guarda.” o homem diz. O guarda acena com a cabeça e continua
andando. Aliviada, Joana respira fundo.
“Acho
que você deseja esse aqui. Tem certeza que não importa qual é o
produto?”
“O
importante é que dê para cheirar.”
O homem
coloca a mão na bolsa e retira uma pacote embrulhado em papel pardo.
“Passe
para cá.” Diz ela, ávida, quase gritando.
O homem
sai da lanchonete se perguntando como foi parar naquela vida. Lá
dentro, uma Joana desesperada rasga o embrulho, abre o livro e sente o
cheiro do paraíso. Ebooks não tinham a capacidade de suprir seu
vício. Márcia nunca entenderia as necessidades de um viciado em
cheiro de livros.
No campo de batalha.
O tenente
FimDaPicada foi convocado aos salões do inferno. Chegando lá, foi
ter com um enviado do submundo. Ele lhe disse que tinha uma
missão. Uma missão onde não poderia haver falhas. O alvo era uma
gigante, e estava sendo testado por ordens superiores. O tenente era o homem para essa missão. O tenente disse poderia considerar feito. Ele, então, se dirigiu a sua tropa e
começou os preparativos:
-Soldado
FurorDeSangue.
-Sim,
tenente.
-Você
fica com a orelha. Tome cuidado, pois o inimigo tem crescido e fica
mais ágil.
-Sim
senhor!
-Soldado
MordidaLigeira, você fica com a perna.
-Sim
senhor!
-Faça
um bom trabalho e deixe a marca do pelotão, soldado. Contamos com
você.
-Sim
senhor.
-Soldado
AsasDaMorte.
-Eu,
tenente.
-Eu
quero que você ronde todo o perímetro. Vamos deixar esse bastardo
sem sono.
-Sim
senhor, tenente senhor!
-Senhores,
se preparem para o banquete dos deuses.
Os
soldados gritam em coro.
João
havia chegado da faculdade exausto. Suas costas ardiam de tanto uso
e seus pés choramingando de tanto esforço por ter ficado
trabalhando em pé o dia inteiro. E ainda tinha a merda desse ar
condicionado que não funcionava. Não teve outro jeito: Ligou o
ventilador, abriu a janela e deu um pequeno voo em direção a cama.
-Pelotão,
avançar! - Disse o tenente.
-Tenente,
o ventilador está ligado.
-Continue
soldado. Missão dada é missão cumprida.
Um
zumbido passou pela orelha de João.
-Cuidado,
FurorDeSangue, o inimigo começará o ataque!
-Está
tudo sobre o controle, tenente.
-Tenente,
o inimigo ainda está usando os jeans!
-Pro
braço, MordidaLigeira, Pro braço. Vai, vai, vai!
Depois de
quinze minutos lutando contra o calor, a fatiga e zumbidos, o
estresse foi tanto que a única coisa que João conseguia fazer era
rolar na cama de um lado para o outro, gemendo. Seu colega de quarto, com quem dividia o apartamento recentemente, chegou a imaginar que João
estivesse com companhia, ou com sua mão. Mas logo
ele mudou de ideia, pois acabou se assustando com o que parecia ser
um homem morrendo. Correu para o quarto, bateu na porta gritou:
-Está tudo bem?
-Está tudo bem?
Porém,
ele não foi houvido, pois no mesmo instante, João gritou com toda
sua raiva e frustração, desabafando tudo o que dera de errado na
sua vida. Ele gritou por todos que sofrem do mesmo mal, todos que
perdem o sono. Ele gritou, assim como Cristo quando ele salvou todos
os homens e mulheres da Terra:
-Caralho de mosquito DOS INFERNOS!
-Caralho de mosquito DOS INFERNOS!
Abandono da Alma Gêmea
Sentado
numa poltrona, degustava um vinho doce e azedo. Próximo a ele, uma
fogueira crepitava, aquecendo a o coração deprimido. Ela foi para
lugar melhor, ele diz. Ela ficará bem, ele pensa. Lá fora o vento
assobia, ali dentro o silêncio reina.
A
casa range, essa coisa velha feita de madeira. Tão antiga quanto
seus bisavós, tão serena quanto sua doce Laura. Ele e a casa se
conhecem a tempos, mas amigos nunca se tornaram. Agora o silêncio
reina na casa. E a tristeza reina no coração.
Lá
fora o vento ruge, lá fora o tempo passa. Passa tudo, tudo passa.
Tudo acaba, ele repete, se lembrando da doçura de Laura. Sua doçura agora jaz do lado de fora da casa, a sete palmos da terra e três
quilos pedrosos de lembranças. Tão jovem, tão meiga, tão dolorosa
a forma de partir.
Foi
pela dor, dor aguda, a de um coração quebrado. O coração tanto
doía, que partilhou sua dor com os pulmões. Os pulmões rejeitaram essa
tristeza, dizendo que era o coração que ficava triste. Jogaram para
fora sua tristeza, tossiram fora sua solidão. Mas o coração era
teimoso e negava a rejeição. Brigando eles, a doce Laura quem
sofreu. Passara seus dias na cama. Foi-se cedo, ele reclama. Treze
anos ela tinha.
Ainda
podia ouvir chamar seu nome. Ela sempre gostou de cantarolar seu
nome. Ela achava um tanto musical. “Richard... Riiichard...”
Sua
voz era suave, porém se tornava mais e mais nítida. “Eu lhe amei,
Richard... Lhe dei meu coração...”
Era
tão doloroso ouvi-la que Richard tentou se distrair. Cabeça aquela
de Richard, tão indisciplinada. A voz tornava-se mais forte, como
um sussurro, uma fala sem voz.”Lhe amei tanto Richard, tanto. Por
quê?” Lá fora o
vento deixou de rugir para começar a estrondar. A casa lhe pareceu
mais escura. O fogo deixava de lhe aquecer a pele. O frio lhe subia
pela espinha. “Você foi uma pessoa má comigo, Richard”.
“Quieta!”, ele lhe diz.” Calada!”, ele grita. “Você é só
uma ilusão”.
A
janela abre, quase explode. O vento entra fortemente e casa range,
como se tudo se enfurecesse. “Richard, querido, lhe amei tanto. Por
que me deixou?”. “ Eu tive que deixar -lhe! Saia da minha cabeça.
O
fogo se esvai. Um brilho azul invade a sala.
“Quem lhe disse que estou em sua cabeça?”
Ao
longe, o vento rugia. Um grito ecoou. E Richard se desculpou pela
última vez.
Os Limites Humanos
Pedro era
um garoo ativo. Tinha uma rotina agitada, jogava bola todos os dias
e andava de bicicleta com o pai aos sábados. O tempo de estudo não
era grande, mas era o suficiente para terminar os afazeres do
colégio, e ele ajudava a mãe com a limpeza de casa de vez em
quando. Então, Pedro descobriu a internet, e todos os benefícios
que com ela vinham. Ele podia falar com os amigos, não precisando
mais visita-los. Perdeu aquele entusiasmo com futebol, pois o pessoal
agora só conversavam sobre as missões do RPG virtual. Começou a
dormir e acordar tarde. Já não andava mais de bicicleta. Preferia
ver videos engraçados a ajudar a mãe. O tempo de estudo, agora
reduzido a menos da metade, se refletia nas notas do colégio. Pedro,
subitamente, tornou-se um preguiçoso.
Casos
assim tem se repetido cada vez mais frequentemente, e faz parecer que
a vilã é a internet. Esta ferramenta tem servido a humanidade como
uma faca de dois gumes. Se por um lado ela facilita a comunicação e
a troca de informações, por outro ela tem gerado comportamentos
cada vez mais dependentes e ilusoriamente confortáveis, levando as
pessoas mostrarem-se, mesmo que levemente, mais preguiçosas,
improdutivas e ausentes. Por que isso acontece?
O ser
humano foi “projetado” para executar o mínimo esforço
necessário, dado ao fato de que, se você gasta energia demais,
você está correndo perigo. Vamos ilustrar da seguinte forma: Se eu
carrego pedra o dia inteiro, gastarei toda energia necessária para
caçar, e, se eu não caçar, eu morro de fome. Também pode ocorrer
de faltar energia para lutar ou fugir de uma ameça. O ser humano,
basicamente, evoluiu para ter uma vida de planejamento a curto-médio
prazo. Logo desenvolveu-se o sistema que chamo tanques de energia.
É
importante diferenciar aqui o uso da energia. Ela pode ser
anaeróbico, aeróbico e mental. Os dois primeiros são físicos,
dependendo dos músculos e do fluxo de oxigênio, respectivamente.
Esse dois tem limites bem definidos: Se você é incapaz de manter um
fluxo de oxigênio razoável, não havéra diferença na quantidade
de esforço para manter a atividade; e, se você chegou no limite do
músculo, não há nada que se possa fazer que não seja algo
radical. Agora, a energia no esforço mental é o que define se seus
pensamentos serão claros e precisos.
Tanques
de energia são dividos em duas partes. O tanque de energia 1 é
destinado ao esforço do qual você está acostumado a usar num
determinado período de tempo. É bem semelhante ao sistema de
séries para o músculo: Se você está acostumado a manter blocos de
concentração (como escrever um relatório, planejar um produto,
participar de um reunião), divididos por alguns intervalos para
descanso, num período de 8 horas, fazer horas extras podem criar uma
certa tensão em você. Esse tanque é baseado na quantidade de
esforço necessária. Se você diminui essa quantidade, como o que
ocorre quando a internet se torna mais presente no cotidiano do que
aconselhado, essa tensão é criada mais rapidamente.
O que nos
leva ao segundo tanque. Este tanque reserva é bem menos eficiente
que o primeiro, e o objetivo dele é suprir as necessidades básicas
e recarregar tanque principal. Por isso, qualquer esforço extra não
é bem vindo, e nos torna-mos ainda mais vulnerável ao erro e a
falta de atenção.
Para
aquele cuja o objetivo é aumentar o tanque principal, uma
estratégia eficiente é tratar como uma musculação: Começar com o
que está confortável, sempre ir um pouco mais que o limite, ter
perseverança e tirar confiança do resultado que seu esforço vai
ter.
O dia em que tentei escrever alguma coisa
Ok, vamos a uma aventura. Está preparado? Então vamos lá.
Primeiro eu quero que você imagine um lago. mais não um lago qualquer. O lago. Não um lago, O lago. Foi? Legal. Agora, imagina uma criatura muito, muito legal. Se você não sabe de alguma criatura legal, imagina um dragão. Dragões sempre são legais. E se você discorda, pare de ler imediatamente. Pare. Não leia. Pare de ler. Beleza, agora só as pessoas que gostam de dragões estão acompanhado. Levante a mão todos aquele que imaginaram o dragão em primeiro lugar. Aqueles que não imaginaram também podem ir embora. Só pessoas que imaginaram um dragão e um lago estão aqui? Vamos continuar.
Esqueça tudo o que leu acima desse texto, o autor não estava no seu juízo normal. A não ser que você tenha gostado. Nesse caso, querido leitor, o autor escreveu somente para você. Se você não gostou, não brigue comigo. Você não sabe como é ruim começar a escrever sem nem ao menos ter feito algo inútil como fonte de inspiração. Acha que eu não gostaria de estar jogando ou assistindo algo? Acha que eu não tenho nada melhor para fazer, hein?
Tah foda hoje. Show, agora vai:
Vou contar a vocês sobre o dia em que decidi acampar sozinho. Não, eu não sou louco. Está bem, talvez um pouco. Mas isso não vem ao caso. Na época eu estava me sentido um pouco solitário e muito aventureiro. Talvez eu só precisasse de um amigo. Será que a Dora estava livre? Enfim, eu havia decidido. Arrumei as malas, separei mantimentos, peguei meu repelente de insetos, carreguei a bateria do meu notebook. Estava pronto para passar um tempo na natureza. Eu era o Indiana Jones em pessoa, a forma masculina da Tomb Raider, o desbravador do século XXI...
======================================================================= Post encerrado devido a desmotivação do autor em relação a qualidade do texto =====================================================================
Primeiro eu quero que você imagine um lago. mais não um lago qualquer. O lago. Não um lago, O lago. Foi? Legal. Agora, imagina uma criatura muito, muito legal. Se você não sabe de alguma criatura legal, imagina um dragão. Dragões sempre são legais. E se você discorda, pare de ler imediatamente. Pare. Não leia. Pare de ler. Beleza, agora só as pessoas que gostam de dragões estão acompanhado. Levante a mão todos aquele que imaginaram o dragão em primeiro lugar. Aqueles que não imaginaram também podem ir embora. Só pessoas que imaginaram um dragão e um lago estão aqui? Vamos continuar.
Esqueça tudo o que leu acima desse texto, o autor não estava no seu juízo normal. A não ser que você tenha gostado. Nesse caso, querido leitor, o autor escreveu somente para você. Se você não gostou, não brigue comigo. Você não sabe como é ruim começar a escrever sem nem ao menos ter feito algo inútil como fonte de inspiração. Acha que eu não gostaria de estar jogando ou assistindo algo? Acha que eu não tenho nada melhor para fazer, hein?
Tah foda hoje. Show, agora vai:
Vou contar a vocês sobre o dia em que decidi acampar sozinho. Não, eu não sou louco. Está bem, talvez um pouco. Mas isso não vem ao caso. Na época eu estava me sentido um pouco solitário e muito aventureiro. Talvez eu só precisasse de um amigo. Será que a Dora estava livre? Enfim, eu havia decidido. Arrumei as malas, separei mantimentos, peguei meu repelente de insetos, carreguei a bateria do meu notebook. Estava pronto para passar um tempo na natureza. Eu era o Indiana Jones em pessoa, a forma masculina da Tomb Raider, o desbravador do século XXI...
======================================================================= Post encerrado devido a desmotivação do autor em relação a qualidade do texto =====================================================================
Andarilho nº2
Atual estadia: vila da Floresta Amarela
Dia: 005
Missão: Reconhecimento
A estalagem que estou agora é bem rústica. Trabalhada em madeira, ela tem uma frente bem simples. Tijolo Amarelo, esse o seu nome, é exatamente assim: Um edificil com forma de tijolo. Apresenta Algumas janelas - uma janela por quarto. Seu hall é bastante interessante. Ele pode ser dividido em três seções. A primeira, a social, é composta por algumas cadeiras ao redor da fogueira, com um tapete e uma mesinha em cima. Logo após, a seção de troféus mostra os mais variados itens, que suponho eu devem pertencer ao dono da taverna. E a última é a recepção, ao lado do corredor que leva aos quartos.
O dono é um senhor simpático chamado Rumper, que gosta de barcos, vinhos e conversar. Ele é aquele tipo de sujeito que você começa a conversar por obrigação, e acaba continuando por diversão. A gente estava falando sobre o festival que aconteceria a dois dias, quando ele disse algo que me chamou a minha atenção. Foi algo meio suspeito, como se você deixasse uma coisa escapar e muda de assunto para não ter que se explicar. Deixei passar. Voltarei no assunto quando estiver um pouco mais embriagado.
**Não terminado
Dia: 005
Missão: Reconhecimento
A estalagem que estou agora é bem rústica. Trabalhada em madeira, ela tem uma frente bem simples. Tijolo Amarelo, esse o seu nome, é exatamente assim: Um edificil com forma de tijolo. Apresenta Algumas janelas - uma janela por quarto. Seu hall é bastante interessante. Ele pode ser dividido em três seções. A primeira, a social, é composta por algumas cadeiras ao redor da fogueira, com um tapete e uma mesinha em cima. Logo após, a seção de troféus mostra os mais variados itens, que suponho eu devem pertencer ao dono da taverna. E a última é a recepção, ao lado do corredor que leva aos quartos.
O dono é um senhor simpático chamado Rumper, que gosta de barcos, vinhos e conversar. Ele é aquele tipo de sujeito que você começa a conversar por obrigação, e acaba continuando por diversão. A gente estava falando sobre o festival que aconteceria a dois dias, quando ele disse algo que me chamou a minha atenção. Foi algo meio suspeito, como se você deixasse uma coisa escapar e muda de assunto para não ter que se explicar. Deixei passar. Voltarei no assunto quando estiver um pouco mais embriagado.
**Não terminado
Andarilho nº1
Atual estadia: vila da Floresta Amarela.
Dia: 003
Missão: Reconhecimento
Aqui estou na vila da Floresta Amarela, um vila um tanto rústica. Essa vila é composta por casa de madeira circulares, e as ruas são os espaços deixados entre elas. As muralhas que limitam essa vila tem a forma de um losango arredondado nas pontas laterais, como um olho. Seus portões, Dia e Noite, estão nas extremidades leste e oeste.
Essa vila é cortada por um rio e seus dois afluentes, que nascem dentro da vila. O Pai e seus dois filhos, como são chamados, proveem boa parte da alimentação local. Eles são fonte de um dos peixes mais coloridos que já vi. Eles tem uma coloração extremamente diversificada, e, quanto mais viva é a cor do peixe, mais vivo é seu sabor. Seu habitat mais comum é o Filho Menor, onde a correnteza é mais intensa e o volume, menor. O Filho Maior, por outro lado, é o principal canal ao Mar de Todos. É por ele que os florestinos amarelos fazem seu comércio.
O povo aqui é unido, a cultura aqui rica. Eles tem diversos festivais e um grande amor pela arte, exclusivamente pela pintura. Artistas ganham apoio, porém os mais incentivados são os inventores. Eles tem uma maquinaria incrível. Aparentam ter recursos suficientes para darem o Próximo Passo. Digo isso, pois já vi outros povos, e poucos criaram tanta tecnologia. O P.P. -Próximo Passo- é sempre o próximo avanço na tecnologia, que foi sempre pregado pelo Visionários - sábios já mortos que conheciam o segredo do universo.
Notas:
Por hoje, procuro apenas uma estalagem. Amanhã, um trabalho temporário. E não posso esquecer: Aqui, meu nome é John. Espero aqui encontrar alguma dica da relíquia.
Post nº 1
O primeiro passo é o mais difícil, eu ouvi falar. Eu concordo com a afirmação. Não há nada mais aterrorizante ao homem do que lançar-se ao vazio do novo, do desconhecido e do risco. Eu falo isso por experiência própria, afinal eu sou um ser humano. Quem melhor para falar de experiências humanas do que humanos? Eu digo isso dessa forma, no geral, pois todos passamos pelos mesmos obstáculos.
A mãe separada que acabou de ver seus filhos saindo de casa. Ela deu grande parte de sua vida por eles, e agora eles começaram a sua própria. O garoto envergonhado que deseja se declarar para a menina bonita da sala dele. O rapaz sem um modelo paterno, que acabou o colégio e agora tem que decidir a própria vida. A aspirante a escritora que enfrenta a batalha épica da primeira página em branco.
Todos nós encaramos essa etapa, a qual Joseph Campbell nomeia de um chamado para aventura em seu livro "O heroi de mil faces", e nos deparamos com nosso maior medo, desde os nossos ancestrais aos nascidos hoje: O medo do desconhecido. Esse demônio pessoal da raça humana, que também é nosso anjo em divinos momentos onde nossa vida estava por um fio, impede o crescimento e desenvolvimento de cada um de nós. Antigamente, o bom combate era travado no momento em que o desbravador lançava-se ao oceano misterioso e voluntarioso. Hoje em dia, o bom combate é travado entre o homem e seu demônio.
O bom combate deve ser travado. Não importa se perdemos. Não faz diferença se ganhamos. Travamos o bom combate porque assim fomos designados a fazer. O homem foi destinado a quebrar suas próprias barreiras, apenas para entretenimento do Universo. Combatemos o suficiente irmãos, e receberemos a recompensa, que não são ouro, louros ou tempo de vida. Recebemos do bom combate o bom combate.
A mãe separada que acabou de ver seus filhos saindo de casa. Ela deu grande parte de sua vida por eles, e agora eles começaram a sua própria. O garoto envergonhado que deseja se declarar para a menina bonita da sala dele. O rapaz sem um modelo paterno, que acabou o colégio e agora tem que decidir a própria vida. A aspirante a escritora que enfrenta a batalha épica da primeira página em branco.
Todos nós encaramos essa etapa, a qual Joseph Campbell nomeia de um chamado para aventura em seu livro "O heroi de mil faces", e nos deparamos com nosso maior medo, desde os nossos ancestrais aos nascidos hoje: O medo do desconhecido. Esse demônio pessoal da raça humana, que também é nosso anjo em divinos momentos onde nossa vida estava por um fio, impede o crescimento e desenvolvimento de cada um de nós. Antigamente, o bom combate era travado no momento em que o desbravador lançava-se ao oceano misterioso e voluntarioso. Hoje em dia, o bom combate é travado entre o homem e seu demônio.
O bom combate deve ser travado. Não importa se perdemos. Não faz diferença se ganhamos. Travamos o bom combate porque assim fomos designados a fazer. O homem foi destinado a quebrar suas próprias barreiras, apenas para entretenimento do Universo. Combatemos o suficiente irmãos, e receberemos a recompensa, que não são ouro, louros ou tempo de vida. Recebemos do bom combate o bom combate.
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